Ênclise

A colocação pronominal é a responsável por pensar a maneira de inserir os pronomes oblíquos junto aos verbos. Há três formas: ênclise, próclise e mesóclise. Aprenda na sequência essas colocações prenominais.

O que é ênclise

A ênclise é a colocação do pronome depois de um verbo. Há várias regras sobre seu uso, confira na sequência.

Quando usar

A ênclise é utilizada de diversas maneiras: verbo no imperativo afirmativo; verbo no infinitivo impessoal, verbo iniciando a oração; pausa antes do verbo marcada por pontuação; verbo no gerúndio. Veja exemplos:

  • Cale-se agora! (Verbo no imperativo afirmativo)
  • Convém dar-lhe o perdão antes que seja tarde (Verbo no infinitivo impessoal).
  • Ouviram-me cantar no teatro (Verbo iniciando a oração).
  • Se meu time vencer, declaro-me muitíssimo realizado (Pausa antes do verbo marcada por pontuação).
  • A moça era muito elegante, comportando–se como uma verdadeira princesa (Verbo no gerúndio).

Quando não usar

A ênclise só é utilizada depois do verbo. Além disso, não deve ser usada com verbos no futuro do presente ou no futuro do pretérito. Alguns casos aceitam tanto a ênclise quanto a próclise. Em outros, pode-se usar somente a mesóclise.

Não sabe o que são a próclise e a mesóclise? Aprenda na sequência e veja alguns exemplos.

Diferença com próclise e mesóclise

Existem mais dois tipos de colocação pronominal além da ênclise. A próclise ocorre quando o pronome vem antes do verbo. A mesóclise, quando o pronome fica no meio do verbo. Entenda a diferença observando os exemplos:

  • Ênclise: Estou feliz. Afinal, deram-me uma excelente notícia hoje.
  • Próclise: Amigos te oferecem carinho e apoio.
  • Mesóclise: Realizar-se-á uma feira de flores na praça principal da cidade.

Após aprender o que é ênclise e conferir várias formas de empregar essa colocação prenominal, continue tirando suas dúvidas. Saiba como usar o pronome relativo cujo.

Estela Santos

Editora-chefe do Dicas de Mulher, mestra em Letras, mediadora do clube de leitura #LeiaMulheres e autora do livro "O rio seco que vive em mim". Durante longo período, pesquisou sobre violência no Brasil. Gosta de planta, de bicho e de gente, mas ainda mais de histórias.

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