Havia ou haviam? Você sabe qual é o correto? As duas formas do verbo haver existem no português, mas é preciso atentar-se às diferenças de uso. “Havia”, no sentido de existir, nunca deve ser flexionado. Por sua vez, “haviam” funciona como um verbo auxiliar e, por isso, pode ser flexionado. Como assim? Continue lendo e entenda melhor!
O verbo haver, no sentido de existir, é impessoal. Ou seja, não tem sujeito, logo, não deve ser flexionado em nenhuma situação. Confira os exemplos a seguir:
Observe que o verbo haver continua invariável, mesmo em exemplos nos quais o substantivo posterior ao “havia” esteja no plural. Uma outra maneira simples de identificar se o uso do verbo haver está ou não correto é substituí-lo por existia (verbo o qual pode ser flexionado, ao contrário de “havia”). Se não houver prejuízo de sentido, então, o uso de “havia” está correto.
“Haviam”, no plural, também está correto, mas não no sentido de existir. O verbo haver flexionado funciona como verbo auxiliar. Isto é, serve para auxiliar na conjugação de outros verbos. O “haviam” indica terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo, tempo verbal que serve para indicar uma ação que ocorreu em determinado momento do passado. Analise os seguintes exemplos:
O verbo “haviam” pode ser substituído por “tinham” que também tem função de verbo auxiliar. Outra dica de uso deste verbo é que ele vem sempre seguido por um verbo principal que deve estar na forma particípio (aqueles terminados em -ado, -edo e -ido). Agora ficou fácil, né?
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Neste vídeo, você vai encontrar mais dicas e exemplos sobre o uso do verbo haver.
Se havia dúvidas antes de ler esta matéria, temos certeza de que já não há mais! Compartilhe com um amigo que esteja a fim de aprender, assim como você. Por falar nisso, você sabe qual é a diferença entre afim e a fim?